Você sabe o que são bleisure trips?



Por Lorena Ávila
Categoria: Gestão de Viagens

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Gestores e líderes corporativos sempre buscam as melhores práticas para engajar as equipes e alcançar os melhores resultados. Um dos muitos aspectos levados em consideração é transformar o trabalho em algo prazeroso. De tal forma que satisfaça os profissionais a ponto de o aumento de produtividade passar a ser uma meta natural.

Quando falamos de viagens corporativas, uma tendência que se estabelece com uma prática de sucesso vem ganhando espaço dentro das empresas; chama-se bleisure trips, em inglês. O termo reúne as palavras business (trabalho) e leisure (lazer) e funciona de uma maneira bem simples.

Para explicar, conto um exemplo. Um de nossos clientes precisou enviar um gerente da área comercial para uma conferência em Porto Seguro (BA). O tal evento começou oficialmente na quarta e terminou no meio da tarde de sexta-feira.

Seguindo esta nova política de bleisure trips, a empresa decidiu junto ao viajante que a passagem de volta seria marcada para o fim de domingo. Nas seguintes condições:

• Os custos de hospedagem extras seriam por conta do viajante;
• Se a passagem de volta fosse mais cara do que a de sexta-feira, a diferença seria paga pelo viajante.

O resultado: sem custo extra algum, a empresa fez uma pequena adaptação e o profissional se sentiu valorizado e, portanto, mais engajado com o trabalho. Na mesma direção, a empresa em si passou a construir uma imagem mais flexível e moderna diante de seu público.

Com esta tendência, alguns hotéis já trabalham com pacotes – e com descontos – para incentivar viajantes a esticar suas viagens a trabalho. Em geral, essas tarifas podem ter abatimentos, e opções como ingressos para shows passam a fazer parte do preço.

Em termos legais, ainda se discute de quem é a responsabilidade pelo viajante neste tipo de viagem corporativa com uma esticada de lazer. Por isso, é mais importante que nunca que o viajante tenha um seguro viagem cobrindo todo o período de sua estadia.

Na maioria das vezes, a bleisure trip é feita na base da confiança. Em outros casos, as empresas pedem que o colaborador assine um documento eximindo-a de responsabilidade em casos de acidentes nos dias de lazer.

Uma dica final muito importante: para casos de bleisure trips, preveja responsabilidades – principalmente em relação a custos – na Política de Viagens. Desta forma, todos sabem o que é pago pela empresa e o que é pago pelo viajante. Sem polêmicas e com processos padronizados.

Este tipo de prática funcionaria na sua empresa?
Grande abraço.




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